Escola em São Paulo quer propiciar a ocupação do território pela infância

Por Danilo Mekari do Portal Aprendiz

No festival de verão as crianças aprendem sobre as frutas e verduras da estação

O número 1.002 da Rua da Consolação não abriga loja de lustres ou concessionária de veículos. Desde o dia 22 de março de 1953, funciona ali a Escola Municipal de Ensino Infantil Gabriel Prestes, que não passou incólume pelas transformações da cidade ao seu redor e, após mais de seis décadas de existência, tornou-se um espaço de aprendizagem cuja finalidade é ampliar os diálogos no território, realizando percursos com as crianças e analisando seus olhares sobre a cidade educadora.

Às vésperas do Dia da Escola (15/3), a trajetória da EMEI Gabriel Prestes serve de inspiração para aqueles que vivem e trabalham neste espaço tão fundamental para o desenvolvimento humano. A escola que quase foi descartada pelo governo municipal, se fortaleceu através do projeto político-pedagógico e hoje é referência para outras instituições de ensino.

Este projeto, desenvolvido desde 2009 por um grupo de professores sempre em diálogo com a gestão, os alunos e suas famílias, é definido como “uma iniciativa de resistência” pela coordenadora da EMEI, Naíme Silva. Durante o governo municipal de Celso Pitta (1997-2000), o terreno da escola foi fechado e cedido à vizinha Universidade Mackenzie, que à época queria ampliar suas instalações.

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