Inspire-se em 3 escolas que romperam com a sala de aula

A maioria das escolas ainda se baseia no modelo no qual os alunos absorvem a sabedoria do professor e são testados nas coisas que lembram. Atualmente, alguns educadores estão mostrando que os modelos alternativos podem proporcionar criatividade e autoaprendizagem.

1. Blue School
Nova Iorque, EUA

Blue School.

O Blue Man Group é composto de humanóides teatrais com rostos pintados que exploram o mundo ao seu redor. Este espírito curioso tomou conta da Blue School, fundada em Lower Manhattan. A escola, que atualmente vai até a 5ª série e expandirá até a 8ª, em 2017, acredita que as mentes curiosas são as melhores na aprendizagem e ter perspectivas diferentes é a melhor forma de incentivar a curiosidade.

No núcleo da escola há seis modos de aprendizagem, baseados em performances do Blue Man Group. Estes são personagens que as crianças “experimentam”: há o Cientista, o Inocente, o Membro do Grupo, o Herói, o Artista e o Malandro, cada um com visões de mundo únicas.

2. High Tech High
San Diego, EUA

High Tech High.

Larry Rosenstock estava ensinando carpintaria em uma escola estadual em Massachusetts nos anos 90, quando percebeu que projetos práticos era melhor maneira de envolver as crianças. Então, em 2000, ele ajudou a criar High Tech High, uma escola de ensino médio em San Diego com 200 crianças. A escola é um dos 12 institutos a se especializar em aprendizagem baseada em projetos, com mais cinco (que vão do primário ao ensino médio) que serão construídas dentro dos próximos cinco anos.

A entrada na escola se dá por meio de sorteio e os alunos e professores trabalham em equipes como “designers” para adequar seus próprios currículos. Os professores muitas vezes misturam disciplinas; por exemplo, um projeto de arte pode envolver a construção de uma escultura incorporando engrenagens, que os alunos estão estudando em física.

3. Quest to Learn
Nova Iorque e Chicago, EUA

Quest to Learn.

Katie Salen codificava e ensinava desenvolvimento de jogos virtuais em Nova York em 2009 quando ela se interessou pela obsessão de crianças de 11 anos com videogames. Por isso Salen, 43, fundou Quest to Learn em Nova York – uma escola pública em que as construções de salas de aula se baseia nos princípios de design de videogames. Designers de videogames internos trabalham com os professores, e o Instituto de Jogos da Salen, uma organização sem fins lucrativos que administra a escola, tem incubado um estúdio chamado GlassLab com Artes Eletrônicas, que desenvolve jogos com um componente de avaliação.

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Via As Boas Novas