Estudo investiga relação entre Ocitocina e autismo

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos investigou a relação entre os níveis de Ocitocina – substância conhecida como ‘hormônio do amor’ –  e interação social de crianças com transtornos do espectro autista.

Embora os resultados do estudo sejam preliminares, e não representem uma cura para os transtornos do espectro autista, os resultados sugerem que a oxitocina pode ser um caminho possível de tratamento.

Os resultados do estudo ainda são inconclusivos.

“Algumas crianças com autismo vão se beneficiar do tratamento com oxitocina mais do que outras, e que os níveis de ocitocina no sangue podem ser um sinal biológico que nos permita prever se uma criança vai responder de forma máxima ou não”, disse Karen Parker, professora da Universidade Stanford, EUA, e uma das responsáveis pelo estudo, apresentado em artigo publicado no periódico científico “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).

Para o experimento, os pesquisadores avaliaram 32 crianças de seis a 12 anos diagnosticadas com TEA divididas em dois grupos. Para as crianças de um deles, foram ministradas duas doses diárias de ocitocina por meio intranasal durante quatro semanas; as crianças do outro grupo receberam um placebo.

Ao final do experimento, as interações sociais das crianças foram avaliadas. Segundo os pesquisadores, embora os resultados ainda sejam inconclusivos, quando levados em conta os níveis prévios de oxitocina no organismo, as crianças que tinham concentrações baixas mostraram uma melhoria significativa no reconhecimento de emoções.

Com informações de Scientific America.com