‘O Renascimento do Parto 2’ já tem data. Confira o trailer!

Para as mulheres. Para as mães. Para as gestantes. Para os pais. Para as famílias. Para os médicos e enfermeiros. Para a sociedade inteira. É a quem se destina a continuação do documentário O Renascimento do Parto, que será lançado no dia 10 de maio de 2018.

Com dados, cenas e depoimentos fortes, o filme vai discutir o tema “violência obstétrica”. O trailer de O Renascimento do Parto 2 acaba de ser divulgado e já é um tapa na cara de quem tem filhos, de quem não tem, de quem vai ter, de quem coloca os bebês no mundo – é um filme para todos.

O tema do documentário O Renascimento do Parto 2 é a violência obstétrica. Por meio de cenas e depoimentos marcantes, faz uma denúncia ao sistema de saúde.

Enquanto a primeira edição se concentrou na cultura da cesárea, a segunda promete ser ainda mais densa, e só pelo trailer já dá para sentir: são três minutos de angústia e revolta. Trata-se de um filme-denúncia.

No filme não haverá apenas relatos de modelos que não deram certo, mas também exemplos de muito sucesso, como é o caso do Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e virou referência no atendimento humanizado às gestantes e famílias.

O filme é também um manifesto feminista e reforça a luta das mulheres pelo direito ao próprio corpo e ao próprio parto.

O documentário trata ainda de outros temas importantes como o parto gemelar e o parto pélvico, que muitas vezes são tidos como tabus. E não para por aí. Há ainda uma importante reflexão sobre questões raciais.

“A mulher negra é a que menos recebe anestesia. Ela chega no SUS e escuta: você aguenta mais” – é uma das frases que aparece já no trailer. Isso porque, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), mulheres negras têm de três a quatro vezes mais chances de morrer por uma causa relacionada à gestação do que mulheres brancas.

Dirigido novamente por Eduardo Chauvet, que agora também assina o roteiro, o filme vem trazendo depoimentos de mães, ativistas, médicos e outros profissionais da saúde.

Além de “O Renascimento do Parto 2”, já está garantido o lançamento de “O Renascimento do Parto 3” nos cinemas, ainda este ano. A estreia está prevista para setembro de 2018, fechando assim a trilogia.

O filme-denúncia traz ainda temas como parto gemelar e parto pélvico, que comumente são usados como justificativa para cesarianas.

Confira abaixo as informações sobre O Renascimento do Parto 2:

Ficha Técnica:
2017 | Brasil | Documentário | 91 minutos
Direção, roteiro, produção e montagem: Eduardo Chauvet, Produção Executiva: Diogo Moyses, Eduardo Chauvet, Direção de Fotografia: Rafael Morbeck: Direção de Fotografia (cenas Além D’Olhar): Vívian Scaggiante, Pesquisa: Ana Lúcia Keunecke, Eduardo Chauvet, Desenho de Som, Mixagem e Masterização: Marcello Dalla, Produção 808 Filmes Fora da Lata em associação com Merun, Artemis, Além D’Olhar e Mulher sem violência.

Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Violência obstétrica, o SUS que dá certo, parto de gêmeos, parto pélvico e o sistema universal no Reino Unido. Um filme pra todo mundo que nasceu.

Temas abordados: Violência Obstétrica; O caso de sucesso do Hospital Sofia Feldman (Belo Horizonte, Minas Gerais) no Sistema Único de Saúde. O SUS que dá certo; O exemplar modelo de assistência pública ao parto no Reino Unido, que inclui casas de parto e centros de parto normal, referências internacionais de qualidade no atendimento público; Parto pélvico; Parto de gêmeos; Diretrizes e recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS); A história do movimento feminista e sua relação com o parto e nascimento no Brasil e no mundo; A modelo, atriz e apresentadora Fernanda Lima e outras mães relatam sobre parto humanizado e violência obstétrica.

Para assistir o trailer, clique aqui.

O filme tem estreia marcada para 10 de maio de 2018 e tem conteúdo relevante para toda sociedade,
  • O Renascimento do Parto 1

Lançado em 2013, o primeiro filme abordou a cultura da cesárea e suas consequências – o Brasil é o país é o campeão mundial de cirurgias cesarianas no setor privado. Mais de 55% das grávidas brasileiras passam pelo procedimento cirúrgico.

Levando em considerações muitos dados sobre as consequências negativas da cesariana para mulheres e bebês, Eduardo Chauvet produziu o primeiro longa sem nenhum recurso público ou privado.

De forma independente, bateu o recorde brasileiro de crowdfunding ao arrecadar mais de R$ 140 mil, dinheiro utilizado para garantir a exibição no circuito comercial. Foi assim que, no mesmo ano, tornou-se o segundo documentário mais assistido nos cinemas do país.

Todo esse sucesso mostrou uma demanda por conteúdos de qualidade voltados para esta temática. Afinal, cada vez mais, mulheres e famílias brasileiras, especialistas e gestores de saúde se preocupam com a forma como os bebês são trazidos ao mundo e o documentário é uma fonte de inspiração e empoderamento.

Leia mais: