Sono sem choro: por que é importante estar perto do bebê

Adaptar-se aos hábitos de sono de um bebê é um dos maiores desafios que pais e mães têm que enfrentar. Isso porque, além de despertar para se alimentar, o pequeno também é acometido por desconfortos físicos e psíquicos e muitas vezes não consegue adormecer novamente. No entanto, esse processo deve ser encarado com toda delicadeza, como informa o portal Ninguém Cresce Sozinho.

O artigo do site diz que dormir é um momento de extrema solidão, em que ficamos a sós com nós mesmos. Então, é comum que a criança precise da presença física de alguém de confiança para conseguir fazer essa passagem.

No caso do bebê, isso é ainda mais importante, porque não está totalmente separado da mãe do ponto de vista psíquico e precisa dela por perto. “É por isso que a dedicação e a prontidão das mães, traduzindo e atendendo às demandas do bebê nos primeiros meses de vida, é tão importante para que ele possa cada vez mais ir se sentindo seguro e, consequentemente, suportando o prolongamento do tempo sem a presença materna”, fala.

Papel da mãe e do pai é ajudar o bebê a nomear seus temores

Há, ainda, o caso de bebês que dormem tranquilamente mas, de repente, passam a sentir a ausência da mãe. Alguns especialistas chamam essa fase, que costuma começar com oito meses, de “angústia da separação”. No entanto, o artigo esclarece que as vivências de separação, geradoras de angústia, são experimentadas a vida toda.

É importante, portanto, não só se mostrar disponível ao pequeno, como ajudá-lo a nomear seus sentimentos, atribuindo palavras de conforto que o auxiliem a compreender seu temor, como: “Sei que você não queria ficar longe da mamãe, mas quando acordar vamos estar juntos novamente”.

Esse processo nem sempre é rápido, por isso muitas famílias acabam levando a criança para a cama dos pais ou embarcando em outros tipos de hábitos noturnos, o que pode criar manias difíceis de serem superadas posteriormente.

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