Como a desigualdade entre meninos e meninas afeta as crianças?

Robin Hammond, fotógrafo da revista National Geographic, percorreu os quatro cantos do mundo para perguntar às crianças o que afinal significa ser menina ou menino nos dias atuais, considerando o contexto social e político dos países onde elas vivem. Entre as cerca de 80 casas por onde Robin passou, as perguntas eram sempre as mesmas:

  • “Qual é a melhor e pior coisa de ser uma garota?”
    “Qual é a melhor e pior coisa de ser um garoto?”
    “Como sua sua vida poderia ser diferente se você fosse uma menina em vez de menino?”
    “Como sua vida poderia ser diferente se você fosse um menino em vez de menina?”
As crianças que participaram da pesquisa têm nove anos, e já entendem o impacto da desigualdade de gênero na construção de sua identidade.
As crianças que participaram da pesquisa têm nove anos, e já entendem o impacto da desigualdade de gênero na construção de sua identidade.

O experimento levou o fotógrafo a uma verdadeira vitrine antropológica dos impactos da desigualdade de gênero e cultura na forma como as crianças se percebem.

O resultado da pesquisa de Robin foi publicado no texto “In Their Words: How Children are affected by gender issues” (em tradução livre, “Nas palavras delas: como as crianças são afetadas pelas questões de gênero”, disponível aqui, em inglês.

A reportagem aponta o alto grau de entendimento das crianças sobre os limites que as condições de gênero impõem sobre suas vidas.

“Aos 9, uma menina do Quênia já sabe que seus pais vão casá-la com um homem em troca de um dote; aos 9, um menino na Índia já sabe que será pressionado por amigos do sexo masculino a assediar sexualmente mulheres na rua”, descreve a matéria.

Leia a matéria completa sobre o assunto no site Educação Integral.

*Com informações de Centro de Referências em Educação Integral

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