Apaixonado por dinossauros, menino de 9 anos aponta erro de museu

Quem é mãe, pai, cuidador, professor ou convive com crianças pequenas, vez ou outra se surpreende com alguma coisa que elas dizem ou fazem. “Mas onde ela aprendeu isso?”, pensamos nós, adultos, diante da capacidade infinita dos pequenos absorver informações e aprender com toda e qualquer experiência que vivenciam.

O inglês Charlie Edwards tem apenas dez anos e surpreendeu não só os pais como o mundo inteiro com sua inteligência.

De acordo com a matéria publicada pelo jornal britânico The Telegraph, o pequeno conhece tão bem o universo dos dinossauros e da paleontologia que percebeu um erro no material de uma exposição do Museu de História Natural de Londres.

Diagnosticado com Síndrome de Asperger – um transtorno do espectro autista caracterizado, entre outras coisas, por uma ampla habilidade de lidar com números e informações precisas – o menino estava no local por conta de uma festa do pijama só para crianças para comemorar o seu aniversário.

Apenas nove anos e um conhecimento enorme sobre dinossauros. Nem os pais acreditaram que ele pudesse saber mais que o próprio Museu de História Natural de Londres.

O menino estava brincando quando percebeu que o display de uma apresentação que deveria representar Oviraptor (pequeno dinossauro carnívoro) estava com as informações erradas. No lugar do bicho, aparecia um dinossauro herbívoro.

Incomodado com o erro, Charlie avisou os pais, que inicialmente relutaram em acreditar que o Museu pudesse estar errado, até que se convenceram a mandar um e-mail para a instituição.

Para a sua surpresa, o garoto não só estava certo, como recebeu uma menção especial em uma carta oficial do Museu enviada à família, agradecendo pelos seus esforços.

O espaço publicou uma nota oficial avisando os visitantes que o equívoco foi corrigido, e se mostraram surpresos com o conhecimento de Charlie. “Esperamos que sua esperança e paixão pela paleontologia continue”.

Crianças com Asperger podem apresentar dificuldades de interação social e, por isso, tendem a comportamentos repetitivos e interesses hiperconcentrados em determinados assuntos, como é o caso de Charlie. Porém, a comunicação verbal não é comprometida, bem como as capacidades intelectuais.

*Com informações de The Telegraph

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