Voluntariado: ‘vovô da UTI’ dá colo e carinho a bebês internados

Um bebê precisa de amor e carinho para ter um desenvolvimento emocional saudável e para ser bem acolhido em seus primeiros meses de vida, e isso é ainda mais fundamental no caso dos recém-nascidos que precisam ficar internados. O problema é que, muitas vezes, por conta desse isolamento, esses pequenos nem sempre podem ter os pais por perto, por isso voluntários que dão carinho e suporte a essas crianças têm um papel tão importante.

É justamente esse o caso do norte-americano David Deutchman, voluntário do hospital Children’s Healthcare de Atlanta, nos Estados Unidos, há 12 anos. Ali, David dedica seu tempo a segurar, ninar e acarinhar bebês prematuros ou que estão internados na UTI. Por sua atuação, sempre frequente duas vezes por semana, ele recebeu o apelido de “vovô da UTI”.

“Vovô da UTI” é voluntário que cuida de bebês há 12 anos

David, que trabalhava com marketing, decidiu buscar o voluntariado depois que se machucou correndo. Ele teve que ir para o hospital se tratar e acabou entrando em contato com mães e pais de crianças internadas. Ao portal ABCNews, ele diz: “É maravilhoso porque me proporciona fazer algo que tem significado. Todos os dias que venho para o hospital não sei que crianças e que pais vou conhecer, que questões eles terão e como vou poder ajudar”.

O “vovô da UTI” conta também que, mesmo que considere esse trabalho muito satisfatório, seus amigos não compreendem o que ele faz: “Alguns dos meus amigos me perguntam o que faço aqui. Eu digo: ‘Ah, eu seguro bebês. Algumas vezes eles vomitam em mim, fazem xixi em mim. É o máximo!’. E eles dizem: ‘Por que você faz isso?’. Eles simplesmente não entendem o tipo de recompensa que você recebe de segurar um bebê”.

Elizabeth Mittiga, enfermeira do hospital, falou ao portal USA Today sobre os benefícios do trabalho de David: “Com certeza ajuda. O conforto e o quentinho do colo com certeza ajudam os bebês a se desenvolver melhor e ganhar mais peso”.

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