Criticada por ser mãe e solteira, atriz faz texto empoderado

Lidar com críticas e julgamentos, infelizmente, faz parte da maternidade. A atriz Yanna Lavigne, mãe de Madalena, que o diga. A notícia de que teria sua filha separada do pai, o também ator Bruno Gissoni, vem repercutindo nas redes sociais desde que Yanna anunciou a gestação.

Há cerca de três dias, ela, já habituada a rebater as críticas que recebe por ser mãe e solteira, compartilhou um post em seu Instagram – que rapidamente viralizou – com uma mensagem um pouco diferente. Em vez de responder aos julgamentos, fez um desabafo sobre como as mulheres devem reconhecer suas força individual e se apoiarem mais.

“Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão”
“Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão”

“Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. Por exemplo: não sei onde estará minha fortaleza quando Madá num rompante de raiva disser ‘mãe, te odeio’ ou sou forte o suficiente pra ter certeza que, criada por mim, ela nunca o fará. Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder. Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras”, escreveu.

No post, a atriz pede que as pessoas tenham respeito umas com às outras, e também às diferenças.

“Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você. Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta.”

Confira o texto de Yanna Lavigne na íntegra:

Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. Por exemplo: não sei onde estará minha fortaleza quando Madá num rompante de raiva disser “mãe, te odeio” ou sou forte o suficiente pra ter certeza que, criada por mim, ela nunca o fará. Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder. Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras… Nego quando sei que você é meu espelho, mas me finjo de cega pra pegar seu namorado sem culpa… Nego quando acredito nas pessoas, mas quando vejo você gestando logo solto: “Acha que barriga segura homem” “Não tomou pílula porque não quis” “Essa só queria pensão” “Ela perdoou, como é idiota…” Nego quando opino na relação da outra, sendo que essa relação não diz respeito a mim. A gente nega nosso poder o tempo todo diminuindo o poder das próximas… Se acha poderosa deixando outra pra trás… Respeite! As diferenças, o que está fora do seu alcance de entendimento, apenas, respeite! Respeite-se, respeite-me, respeite-a! Na dúvida não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você. Se eu pudesse me inspirar em alguém, seria em mim… então pera aí… Eu sou forte pra caceta! Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma Mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta. Que tenha início, meio e final feliz! Caminhemos lado a lado!

Uma publicação compartilhada por Yanna Lavigne (@yannalavigne) em

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