‘Não deixe a teoria nos cegar’, diz mãe sobre o dia a dia materno

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O Catraquinha noticia, cotidianamente, sobre diferentes formas de educar e busca trazer conhecimentos sobre diferentes linhas pedagógicas. Mesmo assim, nunca deixamos de reforçar que cada família tem o seu jeito de fazer.

Na última segunda-feira (25),  a ativista e escritora Dany Santos publicou no HuffPost um texto em que invoca cuidadores, principalmente as mães, a refletirem sobre a importância de manter a liberdade de escolha no processo de criação das filhas e filhos, independente de teoria.

Em seu texto ela usa três exemplos de mães que sentiram-se culpadas ou pessoalmente cobradas a respeitarem um determinado padrão relativo à maternidade consciente.

No contraponto, a autora diz que é possível decidir por não aplicar teorias em determinados períodos. E isso não precisa ser um problema.

Seu principal pedido é: respeite sua liberdade de escolha e as necessidades das crianças também.

“A maternidade não é uma prisão. Pelo contrário! Ela liberta e faz fluir os melhores sentimentos que há em nós. A maternidade cura, fortalece e nos faz amadurecer, e amadurecer significa examinar com olhos críticos tudo o que lemos e ouvimos”, ela afirma no texto.

Dany exemplifica e defende sua opinião reforçando que, quando a mãe se sente forçada a cumprir com um requisito para ser fiel a uma ideologia, ela pode, também, tornar seu dia a dia mais complexo.

“Nós não precisamos provar nada pra ninguém. A gente precisa dar conta daquilo que é bom pros nossos filhos e nos traz tranquilidade. Maternar é uma luta insana diária. Não precisamos tornar as coisas mais difíceis sempre”.

Ela, que é mãe do Caio e Artur, idealizadora do blog “Quartinho da Dany” e ativista do parto e da infância livre, se inclui no texto dizendo que sua busca continua é de respeitar a necessidade do momento e, principalmente, a necessidade das crianças.

“Isso significa que o dia que meu filho estava doente, sem comer nada, eu fiz uma sopinha deliciosa e bati no liquidificador pra descer melhor. Isso não é regra aqui e eu sei que, pro bem dele, não devo fazer isso todo dia – e não faço. Mas quando precisamos, quando eu senti que precisava fazer isso, fiz. Fiz seguindo meu coração. E foi o melhor pra ele naquele momento. Melhor pra ele e libertador pra mim”.

Isso não significa que Dany não acredite nas teorias de maternidade consciente. Pelo contrário, ela é uma estudiosa e incentiva a leitura de blogs, livros e tudo que os cuidadores sentirem necessidade de buscar. Mas seu pedido é “que a gente não deixe nenhuma teoria nos cegar”.

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