Texto sobre trabalho invisível das mães gera empatia e viraliza

“Este é de longe o melhor trabalho que já tive. Mas às vezes ser a guardiã é cansativo. Porque você sente que está fazendo isso sozinha. Então, para todas vocês que são guardiãs, eu vejo vocês. Eu conheço o peso das coisas que vocês guardam. Sei que o trabalho invisível que vocês fazem, que não vem com um cheque de pagamento ou licença por doença, é o que faz o mundo girar”, escreveu  Cameron Pointer, uma americana, mãe de dois meninos, em seu Facebook.

No post, que viralizou, ela fala sobre a rotina com os filhos, e sobre o “trabalho invisível das mães”. O relato despertou muita identificação entre mulheres de diferentes nacionalidades.

Horários, gostos, medos, atividades, curativos, e tudo o que for necessário: demandas que fazem parte do trabalho invisível das mães. 
Horários, gostos, medos, atividades, curativos, e tudo o que for necessário: demandas que fazem parte do trabalho invisível das mães. 

“Eu sou a guardiã dos horários. De cursos, jogos e aulas. De projetos, festas e jantares. De compromissos e lições de casa. Eu sou a guardiã da informação. De saber quem precisa de comida 5 minutos antes de um chilique e quem precisa de espaço quando se irrita. Se há roupas limpas, se as contas estão pagas, e se precisamos comprar leite.  Eu sou a guardiã das soluções. De bandaids, kits de costura e lanches na minha bolsa. Mas também de bálsamo emocional e cobertores de segurança metafórica. Eu sou a guardiã das preferências. De gostos e desgostos. De rituais noturnos e aversões alimentares”, começou a mãe no post.

Em algumas linhas, Cameron descreveu dezenas de atividades e demandas diárias da casa e do cuidado com os filhos, mas falou também do sentimento de exaustão e sobrecarga que sente por conta de tantas responsabilidades e de como todas essas funções parecem passar desapercebidas pelas pessoas.

“Mas às vezes o peso das coisas que eu guardo me empurra para abaixo da superfície até eu estar chutando e lutando para respirar. Porque todas essas coisas que eu guardo são invisíveis, intangíveis. Elas passam despercebidas e sem reconhecimento até serem perdidas”, disse.

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