Fogão sem medo: Bela Gil defende autonomia da criança na cozinha

Por: Renata Penzani

A relação das crianças com a comida é uma construção. Começa na observação do que os pais consomem, passa pela descoberta de novos sabores e quase sempre é impactada pela influência nociva da publicidade infantil.

Defensora ferrenha da alimentação saudável como estilo de vida e posicionamento político, a culinarista Bela Gil publicou uma foto de sua filha Flor, de nove anos, que resume como pode ser o contato dos pequenos com a cozinha.

No registro, a menina aparece à vontade em meio aos temperos e apetrechos culinários, enquanto mexe alguma coisa na panela. Para a apresentadora, estimular as crianças a buscar sua própria independência alimentar é uma forma de escapar das opções nocivas da indústria alimentícia.

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Se tem algo que me dedico na educação da Florzinha, é passar uma intimidade com a cozinha. Não pra que ela seja uma grande cozinheira, mas pra que ela não cresça com medo do fogão e seja mais autônoma nas suas escolhas alimentares (sem precisar virar refém das grandes indústrias ditando o que ela vai comer no jantar). Se ela souber fazer uma boa comidinha caseira, já é o suficiente para uma caminhada de vida mais saudável. Agora imaginam isso nas escolas de todo o Brasil? Seria um passo simples para uma geração mais saudável, inteligente e consciente. #educaçãoalimentar #belacozinha #belainfância #florcozinha ?‍??❤️?

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No texto publicado junto com a imagem, a mãe conta por que resolveu publicá-la, e dá uma lição sobre autonomia na infância.

“Se tem algo que me dedico na educação da Florzinha, é passar uma intimidade com a cozinha. Não pra que ela seja uma grande cozinheira, mas pra que ela não cresça com medo do fogão e seja mais autônoma nas suas escolhas alimentares (sem precisar virar refém das grandes indústrias ditando o que ela vai comer no jantar)”, escreveu Bela.

A apresentadora ressalta que a relação com a comida não se trata de querer transformar pessoas comuns em superchefs, mas de estabelecer intimidade com aquilo que botamos na mesa – e no estômago.

“Se ela souber fazer uma boa comidinha caseira, já é o suficiente para uma caminhada de vida mais saudável. Agora imaginam isso nas escolas de todo o Brasil? Seria um passo simples para uma geração mais saudável, inteligente e consciente”, conclui.

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